Após duas semanas em cartaz, o espetáulo do Grupo Traço faz uma pausa nas apresentações.
Com casa cheia todos os dias, o premiado espetáculo sensibilizou e emocionou muitas pessoas. A seguir um trecho da critica escrita por Marco Vasques, que pode ser conferida na integra no blog: http://poetasnosingular.blogspot.com/ 
"(...) após assisti ao espetáculo As três irmãs, meu  coração carregava orquestras inteiras e um coro de mil vozes tocando  Bach. Uma das maiores alegrias é sair do teatro em estado de abismo  absoluto. Ver essas meninas no palco é como dançar dentro do barril de  Diógenes e reencontrar-se com o teatro. Tchekhov aprovaria cada linha  adaptada, cada acréscimo feito. O espetáculo concebido por Marianne  Consentino prioriza o conflito das três irmãs a partir do ser e seu  estar-aí. É o tempo que escoa para o irrefutável. É a saudade de um  lugar: um não-lugar. São as frustrações diárias e a busca cinzenta de  olhar a luz. É a sensação de apenas estar-aí. Todos temas buscados da  peça de Tchekhov, portanto, a adaptação é fiel ao conflito principal da  peça original que consiste na investigação e na afirmação da indagação:  este é o nosso mundo, esta é a nossa vida, estas são nossas crueldades, e  agora? Que senda urdir? As três irmãs consiste num hino fúnebre à  imobilidade da vida (tão semovente e escorregadia). É uma investigação  profunda da existência e seu sentido, seu não-sentido. É a busca de uma  luz e um caminho para a orientação dos sentidos dentro do tempo. As  atrizes Paula Bittencourt (Irina), Débora Matos (Olga) e Greice  Junqueira (Maria: Macha no texto original) se utilizam da linguagem do  clown para nos iluminar com o humor negro e ácido que nos leva ao  riso-desespero.(...)"
CeM 25 anos! Depoimento: Leonardo Brant
Há um ano