quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Maratona Cultural





Maratona Cultural consiste na promoção de uma série de eventos culturais, apresentados sob diversas manifestações artísticas: teatro, música, dança, cinema, circo, literatura e artes plásticas, em vários pontos geográficos da cidade.

O objetivo principal é promover em Florianópolis uma comunicação mais direta entre as diversas regiões da cidade e as várias manifestações artísticas produzidas em SC.

Mais Informações: www.harmonica.art.br e www.maratonacultural.com

No twitter: @maratonacult

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Curso para Condutores Culturais

O Instituto Federal de Santa Catarina (IF-SC) lançou edital de seleção para o Curso Condutor Cultural Local do Centro Histórico de Florianópolis. As inscrições para a formação inicial e continuada podem ser feitas gratuitamente até 31 de julho e as aulas iniciam em agosto.  Promovido em parceria com o Instituto Histórico e Artístico Nacional em Santa Catarina (IPHAN), o curso conta com o apoio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC), por meio do Núcleo de História Oral e Pesquisa da Casa da Memória. A capacitação gratuita está prevista para o período de 15 de agosto a 28 de novembro, com 25 vagas disponíveis e uma carga horária total de 210 horas/aula. As atividades serão realizadas de segunda a quinta-feira, das 19h às 22h e, na sexta-feira estão previstas aulas em campo nas ruas centrais, no período das 14h às 17h, seguidas por encontro técnico na Casa da Memória.

Mais informações: http://www.fcc.sc.gov.br

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Oficinas de arte-educação nas comunidades

 
 
 
A Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes (FCFFC) está recebendo inscrições para o projeto Oficinas de Arte-Educação nas Comunidades. Serão oferecidas 45 oficinas nas áreas de música, teatro, artesanato, cultura popular, arte circense, artes visuais e dança em diversos bairros na Ilha e na região continental, atendendo um total de 2,5mil pessoas. Todas as atividades são gratuitas.

As oficinas têm duração de seis meses e carga horária mensal de 20 horas, com material e pessoal disponibilizados pela Fundação Franklin Cascaes. Em 2011, o projeto oferece novidades como oficinas de cinema, renda de bilro para crianças, renda renascença, confecção de pandorgas com reciclagem de materiais e contação de histórias.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Marketing Cultural e Projetos Aprovados para Captação de Recursos!

Marketing Cultural é uma ferramenta de comunicação para se difundir o nome, produto ou fixar imagem de uma empresa patrocinadora. Se aplicada com critério e seriedade, só oferece vantagens para os patrocinadores, artistas, produtores e, claro, o cidadão brasileiro. De 1994 para cá o número de empresas que passaram a investir em cultura sextuplicou e cada vez mais empresas ingressam nesse mercado anualmente.

Está é uma ação que vem ganhando força no meio empresarial porque apresenta soluções relativamente baratas a três novas exigências do mercado: 1) necessidade de diferenciação das marcas; 2) diversificação do mix de comunicação das empresas para melhor atingir seu público; e 3) necessidade das empresas se posicionarem como socialmente responsáveis. 

Ao patrocinar um projeto cultural a empresa se diferencia das demais a partir do momento em que toma para si determinados valores relativos àquele projeto e também amplia a forma de como se comunica com seu público alvo.


A Harmônica Arte e Entretenimento por sua vez, atenta as necessidades de mercado aprovou nos últimos anos diversos projetos nas areas de Artes Cenicas, Musica, Artes Plásticas, Visuais e Literatura. 

Conheça os projetos que ainda estão a procura de captação: 

VIAGEM TEATRAL: Visa o fomento, o intercâmbio e a difusão da arte teatral nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O projeto viajará por 24 cidades das principais regiões dos dois estados, buscando divulgar o trabalho dos profissionais que se dedicam à pesquisa artística, será apresentado um espetáculo de cada companhia em cada cidade do projeto. Todos os espetáculos serão realizados gratuitamente em praças públicas ou lugares abertos de fácil acesso. A previsão é que o projeto aconteça entre agosto e setembro de 2011.


3ª MOSTRA TRAÇO DE BOLSO: Com o objetivo de levar a arte da palhaçaria e do teatro cômico às comunidades, a Traço Companhia de Teatro de Florianópolis/SC realiza a 3ª Mostra Traço de Bolso riso corre solto... A Mostra acontecerá em outubro de 2011 e suas atividades serão realizadas nas comunidades de Ratones, São João do Rio Vermelho, Barra da Lagoa e Lagoa da Conceição, todas localizadas em Florianópolis. Participarão desta edição companhias nacionais e catarinenses.


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA LE CIRQUE: As fotos foram feitas no Le Cirque, que esteve armado na cidade de São José, na Grande Florianópolis durante os meses de abril e maio de 2010. Todas as fotos propõem uma interação entre personalidades da ilha e artistas do Le Cirque. O Evento também promoverá 02 oficinas de introdução as técnicas circense, 02 oficinas de técnicas fotográficas e 15 apresentações circenses.
A Exposição Fotográfica Le Cirque tem previsão de ser realizada em Outubro  de 2011 no Shopping Beira Mar.


4ª MOSTRA GESTO DE TEATRO: Serão 20 apresentações, todas com ingresso popular ou gratuitas visando popularizar o teatro junto às comunidades.  Além das apresentações a Mostra promoverá quatro oficinas teatrais ministradas por artistas integrantes da GESTO (Associação dos produtores teatrais da Grande Florianópolis), e tem como público-alvo jovens de comunidades periféricas da cidade e estudantes interessados na arte teatral.


Interessados em informações sobre patrocínio, apoio ou mesmo sobre os mecanismos de investimento através da isenção fiscal, podem entrar em contato com a Harmônica Arte e Entretenimento pelo email Contato@harmonica.art.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Leitura Dramática e a tradução de Rafael Raffaeli



Rafael Raffaelli, como parte de seu pós-doutorado em Teatro da UDESC, lança no dia 31 de maio, às 18h30, o livro Do jeito que você gosta, tradução da obra teatral As You Like It redigida por William Shakespeare em 1599. O evento também conta com uma palestra e uma leitura dramática, conduzida pela Traço Cia. de Teatro, de trechos selecionados da tradução.

A palestra, ministrada por Rafael, versará sobre as dificuldades inerentes à tradução de uma obra teatral do período elisabetano e as opções que cada tradutor deve assumir para desenvolver o seu trabalho. Serão tratadas também algumas das possíveis interpretações do conteúdo da peça, envolvendo questões históricas, sociais, psicológicas, ecológicas e relacionadas ao gênero.

O evento faz parte das atuais atividades de pesquisa do tradutor, orientado pelo prof. dr. Edelcio Mostaço, e conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Teatro do Centro de Artes da UDESC. O livro está sendo lançado pela Editora da Universidade Federal de Santa Catarina.

Sobre o tradutor
Rafael Raffaelli realiza estágio pós-doutoral no Programa de Pós-Graduação em Teatro da UDESC, é professor titular da UFSC e docente dos cursos de graduação em Cinema, Artes Cênicas e Psicologia. É também membro do corpo permanente do Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC. Editou os periódicos Interthesis e Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, ambos vinculados ao PPGICH/UFSC. Publicou os livros Psicanálise e Casamento e Ensaios Sobre Cinema e Pintura, além de numerosos artigos em periódicos científicos. Traduziu Macbeth de William Shakespeare, obra publicada online.


Serviço:
Leitura dramática, palestra e lançamento do livro Do jeito que você gosta (As You Like It), traduzido por Rafael Raffaelli
Quando: 31/05, às 18h30
Onde: Espaço 1  Bloco Amarelo do CEART/UDESC (Av. Madre Benvenuta, 2007 ? Itacorubi)
Entrada Franca

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Ronda Grupo - Por Zilá Muniz


Como é bom sair de casa...
Outro dia ouvi de alguém:
- Só sei começar quando termina
Como diretora do Ronda Grupo, foi assim que me senti ao retornar para casa no dia 1 de maio após 18 dias viajando, apresentando Socorro*, compartilhando os processos de trabalho do grupo, tanto nas conversas como nas oficinas práticas e vivendo junto com o Egon, a Karina, a Paula, o Vicente, o Heitor e a Florzinha a experiência de construção de mais um pedacinho da história do Ronda.
A viagem nos proporcionou vários momentos muito ricos, tanto na experiência pessoal como no contexto de trabalho artístico do grupo e que nos forneceu um retorno significativo. Alguns destes momentos aconteceram durante as conversas com o público logo após as apresentações e foi gratificante poder ouvir sobre como Socorro chega às pessoas.
 Inspirada por estas conversas e pelos depoimentos do publico em relação ao espetáculo e ao trabalho de corpo dos intérpretes, faço esta pequena reflexão para compartilhar algumas das questões que surgiram. Refletir e discorrer sobre o processo de criação de Socorro despertou a consciência sobre esta potencia de vitalidade que é criar. Vitalidade que nos deixa atentos, vivos a tudo que nos rodeia, nada fica de fora, tudo pode virar material de criação.
Em primeiro lugar, pensar e contar um pouquinho do processo de criação e seus procedimentos para responder às perguntas nos remeteu ao processo de montagem, lá em 2007/2008 quando depois de muito experimentar e pesquisar foi se definindo cada cena, cada sequencia e cada jogo. Portanto, este processo no fez refletir sobre nossas escolhas e até a nos confrontar com estas mesmas escolhas. Por vezes, reforça a intenção que trabalhamos desde o início, no sentido mais abrangente, de produzir cenicamente acontecimentos lúdicos em que a afetividade seja liberada. Noutras, de despertar um olhar sobre o que fazemos, ou como o fazemos.
Algumas destas questões interessam discutir aqui, a exemplo da maneira como trabalhamos com  “contraste” e também a apropriação da logica do sonho como fator determinante para a temporalidade ali apresentada. Socorro não trabalha com a narrativa linear, e sim com uma estrutura fragmentada, não existe o principio, o meio e o fim como tradicionalmente conhecemos. As cenas se entrelaçam, se complementam, o tempo que ali se instala é o tempo do sonho, onde não se reconhece um começo ou um fim, só se percebe que algo acontece quando já esta acontecendo. Neste sentido propomos uma temporalidade própria do acontecimento, alguns momentos isto causa ruídos de inquietação na plateia, de tal modo a afetar o espectador não só mentalmente como também corporalmente.
O acontecimento deixa explícito a processualidade que lhe é própria, assim a poesia cênica conduz o principio progressivo de encadeamento das cenas que tramam com o texto sentidos para cada momento, para cada estímulo, para cada jogo ou ainda para cada corpo. Quando pensamos em corpo, devemos também incluir o corpo do espectador que reponde as questões primeiras da criação de Socorro. O corpo boneco, o corpo humano, o corpo intérprete o corpo espectador, o corpo instrução, provocação. Socorro nos apresenta estados energéticos de estar no mundo, de interrogar esta estada no mundo ainda que de forma sutil e delicada. Esta maneira poética e lúdica de tratar temas que doem no corpo, na carne, é o desafio do grupo.  
 
Durante as conversas ouvimos espectadores ávidos para procurar o sentido nas emoções e sentimentos que Socorro fez aflorar, buscando confirmação  para suas inquietações. Nas relações criadas entre cada espectador para o que ali se apresentou, podemos encontrar pontos em comum e de maneira geral fica um silencio um momento de suspensão do tempo real, criando um tempo do olhar. Um tempo de-vagar pela cena. O espectador sente que faz parte das metáforas que ali se apresentam e se identifica ora com o boneco, ora com o humano.
Também aparece de forma clara a compreensão de que nenhum dos elementos que fazem parte da cena intervém como centro da articulação, senão que a composição se sustenta para ilustrar o olhar sobre o humano. Portanto a presença de um elemento reclama, exige a presença do outro.  O recurso associativo imprime no olhar do espectador a compreensão sobre o todo, é na justaposição das camadas metafóricas que o contraste entre os elementos elegidos serve para dilatar os sentidos.
Por fim, outra questão que surgiu com frequência é quanto ao vocabulário e gramática de movimentos que se apresenta em Socorro. Fica evidente certa curiosidade do espectador quanto à origem da movimentação e uma estranheza por se diferenciar de uma concepção de dança mais tradicional, por serem movimentos não usuais. Na concepção de Socorro e no processo de criação e seleção do repertório de movimentos originados de improvisações, sempre estruturadas por estímulos, existe um trabalho meticuloso de escolha, de manipulação e de articulação deste material.   O que podemos definir, após quatro montagens (Movimento para 6 - 2006, Socorro - 2008, Cuida de mim e Lugar nenhum – 2010), como um procedimento do grupo, uma forma de trabalhar que faz parte de nossos processos de criação e consequentemente como uma estética própria que começa a se configurar.  Pode se dizer que é o que nos define.

*O projeto Socorro circulação, contemplado pelo Prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna 2010, propôs apresentações do espetáculo de dança Socorro na região centro-oeste do país – Cuiabá/MT, Gama/DF, Goiânia/GO e Campo Grande/MS.
O Ronda Grupo promoveu neste período de circulação intercâmbios com bailarinos, dançarinos, companhias, academias de dança, estudantes das Artes Cênicas e demais interessados. Em cada uma das cidades, após a primeira apresentação, também aconteceu uma conversa para a troca de informações sobre o processo de criação do trabalho, os meios de pesquisa utilizados e o encontro entre a dança e o teatro de formas animadas, oferecendo caminhos para possíveis pesquisas na área.
A oficina “Improvisação e Criação em Dança”, com 03 horas de duração, também foi oferecida gratuitamente em cada cidade. Conceitos como dramaturgia, fluxo, espaço entre, foram abordados e vivenciados por meio de exercícios de improvisação, no trabalho para desenvolver um corpo alerta e inteligente.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

*(A)Gentes do Riso levam palhaçaria para os hospitais*





Transformar o ambiente hospitalar por meio de doses de alegria e diversão.
Este é o objetivo do projeto (A)Gentes do Riso, da Traço Cia de Teatro, que inicia sua atividade nesta segunda-feira, 16, em Florianópolis. O projeto, que será realizado nos meses de Maio e Junho, prevê intervenções cênicas no Hospital Infantil Joana de Gusmão e em hospitais atendidos pela Unimed. Os palhaços intervirão na rotina hospitalar proporcionando benefícios ao tratamento médico, por meio do riso e da poesia.
Ao todo, 10 palhaços doutores compõem a trupe dos (A)Gentes do Riso. O grupo teve a orientação artística de Esio Magalhães, que já trabalhou com um dos grupos precursores  na utilização da técnica do clown em ambientes hospitalares no Brasil. “Quando o palhaço vai para o hospital, tem que estar preparado para apresentar e se lançar na relação com toda disponibilidade para potencializar o momento que ele o seu público estão vivenciando”, destaca.

*Sobre a Traço Cia. de Teatro*

A Traço Cia. de Teatro foi fundada no ano de 2001. Em sua trajetória artística, a técnica do palhaço configura-se como principal recurso pedagógico de formação, treinamento e criação. Junto a esta técnica, investigações sobre o teatro de rua e o teatro cômico popular colaboram à pesquisa cênica da companhia. Elas instrumentalizam seus artistas para a criação de um repertório pessoal, preparando-os para uma relação livre, direta e potencialmente transformadora para com o público. O projeto (A) Gente do Riso tem o patrocínio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes e Prefeitura Municipal de Florianópolis; Apoio Cultural da Unimed Grande Florianópolis; Apoio do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Departamento Artístico Cultural DAC, Secretaria de Cultura e Arte Secarte, Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Centro de Artes - CEART, Universidade Estadual de Santa Catarina UDESC e Lagoa Iate Clube - LIC; Produção: Harmônica Arte e Entretenimento e Realização Traço Cia. de Teatro.